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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(2): e05122023, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528350

ABSTRACT

Resumo Este artigo analisa as publicações de mulheres que sofrem da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), em grupos na rede social Facebook. A SOP é uma síndrome metabólica experienciada por um vasto número de mulheres em idade fértil. Entre seus sintomas, destacam-se a acne, o aumento de peso e a presença de pelos indesejáveis. Já o tratamento está concentrado na mudança de estilo de vida associado a um controle da dieta e adoção de novos hábitos. Por meio da análise dos depoimentos e imagens postados pelas participantes dos grupos, que expressam as suas transformações entre o antes e depois, constata-se que, atualmente, o diagnóstico, o tratamento e a percepção da SOP estão profundamente associados a fatores estéticos. Discute-se, por fim, como este fenômeno está atrelado ao padrão de gênero binário, centrado nas diferenças corporais, produzido historicamente, e, também, como ilustra a ênfase no aprimoramento de si, especialmente no que se refere à sua expressão nos padrões corporais e estéticos.


Abstract This article analyzes the publications of women who suffer from Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) in Facebook groups. PCOS is a metabolic syndrome experienced by a vast number of women of childbearing age. Some of its main symptoms are acne, weight gain, and unwanted hair. On the other hand, the treatment focuses on changing the lifestyle associated with diet control and adopting new habits. The analysis of statements and pictures posted by the participants of the groups, which express their before-after transformations, reveals that diagnosis, treatment, and perception of PCOS are currently deeply associated with aesthetic factors. Finally, we discuss how this event is linked to the historically produced binary gender pattern centered on body differences and how it illustrates the emphasis on self-enhancement, especially concerning its expression in body and aesthetic standards.

2.
Femina ; 51(8): 454-461, 20230830. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512456

ABSTRACT

O sangramento uterino anormal é diagnóstico sindrômico comum no consultório do ginecologista e pode comprometer substancialmente a qualidade de vida. O objetivo no diagnóstico de sangramento uterino anormal é distinguir pacientes com causas estruturais (anatômicas), como pólipo, adenomiose, leiomioma, malignidade e hiperplasia, de pacientes que apresentam anatomia normal, nas quais o sangramento pode ser devido a alteração dos mecanismos de coagulação, distúrbios ovulatórios, distúrbios primários do endométrio, iatrogenia, ou ter outra causa não classificada. O diagnóstico se inicia a partir de anamnese detalhada e exame físico geral e ginecológico completos, seguidos da solicitação de exames complementares (laboratoriais e de imagem), conforme indicado. O exame de imagem de primeira linha para identificação das causas estruturais inclui a ultrassonografia pélvica. Histerossonografia, histeroscopia, ressonância magnética e amostragem endometrial para exame de anatomia patológica são opções que podem ser incluídas no diagnóstico a depender da necessidade. O objetivo deste artigo é apresentar a relevância dos exames de imagem na investigação das causas de sangramento uterino anormal.


Abnormal uterine bleeding is one of the commonest presenting complaints encountered in a gynecologist's office and may substantially affect quality of life. The aim in the diagnosis of abnormal uterine bleeding is to distinguish women with anatomic causes such as polyp, adenomyosis, leiomyoma, malignancy and hyperplasia from women with normal anatomy where the cause may be coagulopathy, ovulatory disorders, endometrial, iatrogenic and not otherwise classified. Diagnosis begins with a thorough history and physical examination followed by appropriate laboratory and imaging tests as indicated. The primary imaging test for the identification of anatomic causes include ultrasonography. Saline infusion sonohysterography, magnetic resonance, hysteroscopy, endometrial sampling are options that can be included in the diagnosis depending on the need. The aim of this article is to present the relevance of imaging exams in the investigation of the causes of abnormal uterine bleeding.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Hemorrhage/diagnostic imaging , Physical Examination/methods , Polyps/diagnostic imaging , Uterus/pathology , Cervix Uteri/pathology , Endometrium/physiopathology , Adenomyosis/complications , Gynecology/methods , Hyperplasia/complications , Leiomyoma/complications , Medical History Taking/methods
3.
Femina ; 50(10): 631-640, out. 30, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414423

ABSTRACT

Esta revisão narrativa teve como objetivo avaliar possíveis riscos da associação entre a infecção por SARS-CoV-2 (causa da COVID-19) e as características metabólicas e endócrinas frequentemente encontradas em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos (SOP). A COVID-19 é mais grave em indivíduos com obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia e hipertensão arterial. Como essas condições são comorbidades comumente associadas à SOP, foi hipotetizado que mulheres com SOP teriam maior risco de adquirir COVID-19 e desenvolver formas clínicas mais graves da doença. Considerando vários estudos epidemiológicos, a presente revisão mostra que mulheres com SOP têm risco 28% a 50% maior de serem infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 em todas as idades e que, nessas mulheres, a COVID-19 está associada a maiores taxas de hospitalização, morbidade e mortalidade, especialmente naquelas com alterações no metabolismo de carboidratos e lipídios, hiperandrogenemia e aumento do tecido adiposo visceral. Os mecanismos que explicam o maior risco de infecção por COVID-19 em mulheres com SOP são considerados.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology , SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/physiopathology , COVID-19/epidemiology , Vitamin D Deficiency , Risk Groups , Insulin Resistance , Comorbidity , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Hyperandrogenism , Diabetes Mellitus , Dyslipidemias , Hypertension , Inflammation , Obesity
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(3): 287-294, Mar. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387881

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the association between polycystic ovary syndrome (PCOS) and metabolic syndrome (MetS), adding liver assessment through elastography and ultrasound, for correlation with non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). Metabolic syndrome occurs in~43% of women with PCOS, and NAFLD is the hepatic expression of MetS. Methods One hundred women, 50 with PCOS and 50 controls, matched by age (18- 35 years) and body mass index (BMI) were included, restricted to patients with overweight and obesity grade 1, at the Assis Chateaubrian Maternity School, Universidade Federal do Ceará, Brazil. For the diagnosis of PCOS, we adopted the Rotterdam criteria, and for the diagnosis of MetS, the criteria of the National Cholesterol Education Program (NCEP/ATP III). Hepatic elastography and ultrasound were performed to assess liver stiffness and echotexture, respectively. Results The average ages were 29.1 (±5.3) and 30.54 (±4.39) years, for the PCOS and the control group, respectively. Patients with PCOS had a risk 4 times higher of having MetS, odds ratio (95% confidence interval)=4.14, than those in the control group. Women with PCOS had higher average of abdominal circumference (100.9±9.08 cm vs 94.96±6.99 cm) and triglycerides (162±54.63 mg/dL vs 137.54±36.91mg/dL) and lower average of HDL cholesterol (45.66±6.88 mg/dL vs 49.78±7.05 mg/dL), with statistically significant difference. Hepatic steatosis was observed on ultrasound in women with PCOS; however, with no statistically significant difference. There was no change to NAFLD at elastography in any group. Conclusion Women with PCOS had 4-fold higher frequency of MetS andmore hepatic steatosis, with no statistically significant difference. There was no change in liver stiffness between the groups at elastography. The results can be extended only to populations of overweight and obesity grade 1, with PCOS or not. They cannot be generalized to other untested groups.


Resumo Objetivo Avaliar a associação entre a síndrome do ovário policístico (SOP) e a síndrome metabólica (SM), agregando avaliação do fígado por elastografia e ultrassonografia, para correlação com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A SM ocorre em cerca de 43% dasmulheres comSOP, e DHGNA é a expressão hepática da SM. Métodos Foramincluídas 100 mulheres, pareadas por idade (18-35 anos) e índice de massa corporal (IMC), 50 comSOP e 50 controles com sobrepeso e obesidade grau I, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, Brasil. Para o diagnóstico de SOP, adotamos os critérios de Rotterdam e, para o diagnóstico de SM, os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP/ATP III). Elastografia hepática e ultrassonografia foram realizadas para avaliar a rigidez e a ecotextura do fígado, respectivamente. Resultados As médias de idade foram de 29,1 (±5,3) e 30,54 (±4,39) anos para os grupos SOP e controle, respectivamente. Pacientes com SOP apresentaram risco 4 vezes maior de SM do que aquelas no grupo controle [[razão de chances (intervalo de confiança de 95%) = 4,14]. Mulheres com SOP tiveram maior média de circunferência abdominal (100,9±9,08cm vs 94,96±6,99 cm) e triglicérides (162±54,63 mg/dL vs 137,54±36,91 mg/dL) e menor média de colesterol HDL (45,66±6,88 mg/dL vs 49,78±7,05mg/dL), com diferença estatisticamente significativa. Esteatose hepática foi observada em ultrassonografias de mulheres com SOP, porém sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança para DHGNA na elastografia em nenhum dos grupos. Conclusão Mulheres com SOP tiveram frequência quatro vezes maior de SM e mais esteatose hepática, sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança na rigidez do fígado entre os grupos na elastografia. Os resultados podem ser estendidos apenas a populações com sobrepeso e obesidade grau 1, com SOP ou não. Eles não podem ser generalizados para outros grupos não testados.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Polycystic Ovary Syndrome/diagnostic imaging , Ultrasonography , Metabolic Syndrome , Elasticity Imaging Techniques , Obesity
5.
Femina ; 49(10): 631-635, 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358197

ABSTRACT

Objetivo: Revisar a implicação e a relação existente entre a microbiota intestinal e a síndrome do ovário policístico (SOP). Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos das bases de dados PubMed, Cochrane e Science Direct dos últimos cinco anos, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: A disbiose da microbiota intestinal ativa o sistema imunológico do hospedeiro. Tal ativação interfere na função do receptor de insulina, causando hiperinsulinemia, o que aumenta a produção de androgênio ovariano e dificulta o desenvolvimento de um folículo saudável. Além disso, pacientes com SOP apresentam o perfil taxonômico alterado, o qual se associou inversamente com excesso de andrógenos e inflamação da SOP. Foi evidenciado que o uso de probióticos pode regular a resposta inflamatória, diminuir os níveis totais de testosterona e contribuir para que a SOP não prejudique uma possível gravidez. Conclusão: Essa revisão sugere que há íntima associação entre a disbiose microbiana e as alterações patológicas que ocorrem na SOP. Assim, a suplementação de probióticos em tais pacientes pode ter grandes benefícios, como melhora dos sintomas e redução das repercussões da doença.(AU)


Objective: To review the implication and the relationship between the intestinal microbiota and polycystic ovary syndrome. Methods: This is a systematic review of articles from the PubMed, Cochrane and Science Direct databases, from the last five years, in English, Portuguese and Spanish. Results: Dysbiosis of the intestinal microbiota activates the host's immune system. Such activation interferes with the function of the insulin receptor, causing hyperinsulinemia, which increases the production of ovarian androgens and hinders the development of a healthy follicle. In addition, patients with PCOS have an altered taxonomic profile, which is inversely associated with excess androgens and PCOS inflammation. It was evidenced that the use of probiotics can regulate the inflammatory response, decrease the total testosterone levels and contribute so that PCOS does not harm a possible pregnancy. Conclusion: This review suggests that there is a close association between microbial dysbiosis and pathological changes that occur in PCOS. Thus, supplementation of probiotics in such patients can have great benefits, such as improving symptoms and reducing the repercussions of the disease.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/microbiology , Gastrointestinal Microbiome , Gonadal Steroid Hormones , Insulin Resistance , Databases, Bibliographic , Dysbiosis
6.
Femina ; 49(10): 636-640, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358198

ABSTRACT

Objetivo: Abordar atualizações referentes à terapia medicamentosa para indução da ovulação nas mulheres diagnosticadas com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Métodos: Revisão de literatura por meio de levantamento bibliográfico do período de 1975 a 2021, nas bases eletrônicas PubMed, SciELO e MedLine, complementado pela Diretriz Internacional Baseada em Evidências para a Avaliação e Manejo da SOP de 2018 e pelo manual da Febrasgo para SOP. Sete descritores que atendessem à finalidade da pesquisa foram utilizados. Resultados: A literatura aponta atualmente algumas drogas como opção na terapêutica para a indução de ovulação, como metformina, letrozol e citrato de clomifeno, evidenciando que o uso de letrozol isolado e em associação com a metformina apresentaram melhores taxas de ovulação, 71,5% e 75,4%, respectivamente. Conclusão: O uso do letrozol isolado ou combinado com a metformina apresentou os melhores resultados nas taxas de gravidez e ovulação, todavia o tratamento para indução ovulatória deve ser individualizado.(AU)


Objective: To address updates of medicinal therapy for ovulation induction in women diagnosed with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: Reviewing Literature through a bibliographic survey from 1975 to 2021, on the electronic databases PubMed, SciELO and MedLine, complemented by the International Evidence-Based Guideline for the Evaluation and Management of PCOS 2018 and the Febrasgo guide for PCOS. Seven descriptors that matched to the purpose of the research were applied. Results: Some drugs are currently indicated in the literature as an option for ovulation induction therapy, such as: metformin, letrozole and clomiphene citrate, showing that the use of letrozole alone and in association with metformin had better ovulation rates, 71.5% and 75.4%, respectively. Conclusion: The use of letrozole alone or combined with metformin showed the best results in pregnancy and ovulation rates, however, treatment for ovulatory induction must be individualized.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Ovulation Induction/methods , Polycystic Ovary Syndrome/drug therapy , Infertility, Female/drug therapy , Databases, Bibliographic , Clomiphene/therapeutic use , Letrozole/therapeutic use , Metformin/therapeutic use
7.
Femina ; 49(9): 530-536, 2021. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342322

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição endócrina frequente em mulheres em idade reprodutiva. O quadro clínico é manifesto por anovulação crônica hiperandrogênica, acompanhada muitas vezes de infertilidade; além disso, essa condição está associada ao aumento de distúrbios do metabolismo glicídico e a diversos outros riscos em longo prazo. Uma vez gestante, a mulher portadora de SOP apresenta risco aumentado em 2,8 vezes para o diabetes gestacional, em 2,0 a 4,0 vezes para o desenvolvimento de síndromes hipertensivas da gestação e em 2,3 vezes para internação em UTI neonatal. Independentemente do excesso de peso, que é comumente associado à síndrome e que certamente potencializa o risco de complicações, a SOP por si só promove alterações que cursam com a elevação dessas complicações. Esta é uma revisão narrativa sobre as potenciais complicações gestacionais relacionadas à SOP e compila a literatura mais atual sobre o tema.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Pregnancy Complications , Pregnancy, High-Risk , Abortion, Spontaneous/etiology , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Diabetes, Gestational/etiology , Hypertension, Pregnancy-Induced/etiology , Obstetric Labor, Premature/physiopathology
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(12): 811-819, Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156058

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to investigate the physical performance of handgrip strength (HGS) in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods A case-control study that included 70 women with PCOS and 93 agematched healthy women aged between 18 and 47 years with body mass index (BMI) between 18 Kg/m2-39.9 Kg/m2. The serum levels of total testosterone, androstenedione, insulin, estradiol, thyroid-stimulating hormone (TSH), prolactin, sex hormonebinding globulin (SHBG), and 17-hydroxyprogesterone (17-OHP) were measured. The free androgen index (FAI) and the homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) were calculated. The body composition regions of interest (ROIs) were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), and the handgrip strength (HGS) was evaluated for both the dominant and the non-dominant hands with a manual Sammons Preston (Bolingbrook, IL, US) bulb dynamometer. Results Women with PCOS had high serum levels of total testosterone (p < 0.01), androstenedione (p = 0.03), and insulin (p < 0.01), as well as high FAI (p < 0.01) and HOMA-IR (p = 0.01) scores. Compared with the non-PCOS group, the PCOS group had greater total lean mass in the dominant hand (p < 0.03) and greater HGS in both the dominant and the non-dominant hands (p < 0.01). The HGS was correlated with lean mass (p < 0.01). Conclusion Women with PCOS have greater HGS. This may be associated with age and BMI, and it may be related to lean mass. In addition, the dominance effect on muscle mass may influence the physical performance regarding HGS in women with PCOS.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a força de preensão manual (FPM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Métodos Estudo de caso-controle que incluiu 70 mulheres com SOP e 93 mulheres saudáveis comidade entre 18 e 47 anos e índice demassa corporal (IMC) de 18 Kg/m2 a 39.9 Kg/m2. Foram dosados os níveis séricos de testosterona total, androstenediona, insulina, estradiol, hormônio estimulador da tireoide (HET), prolactina, globulina de ligação ao hormônio sexual (GLHS), e 17-hidroxiprogesterona (17-OHP). Foram calculados o índice de androgênio livre (IAL) e a avaliação do modelo homeostático da resistência à insulina (AMH-RI). As regiões de interesse (RIs) da composição corporal foram avaliadas por absorciometria de raios-x de dupla energia (ARDE), e a força de preensão manual (FPM) das mãos dominante e não dominante foi avaliada com um dinamômetro manual Sammons Preston (Bolingbrook, IL, EUA). Resultados Mulheres com SOP apresentaram níveis séricos elevados de testosterona total (p < 0.01), androstenediona (p = 0.03), e insulina (P < 0.01), assim como valores altos no IAL (p < 0.01) e no AMH-RI (p = 0.01). Comparado ao grupo controle, o grupo SOP apresentou maior massa magra total na mão dominante (p < 0.03) e maior FPM emambas asmãos (p < 0.01). A FPM foi correlacionada coma massamuscularmagra (p <0.01). Conclusão Mulheres com SOP têm maior FPM, que pode estar associada à idade, ao IMC, e à massa magra. Além disso, o efeito de dominância na massa muscular pode influenciar o desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com SOP.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Hand Strength , Body Composition , Absorptiometry, Photon , Case-Control Studies , Middle Aged
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(2): 81-89, Feb. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1098853

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to analyze cardiac autonomic modulation via spectral and symbolic analysis of heart rate variability (HRV) in women with polycystic ovary syndrome (PCOS) who were subjected to two consecutive tilt tests. Methods A total of 64 women were selected and divided into 2 groups: control (without PCOS), and PCOS. Concentrations of follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, prolactin, estradiol, homocysteine, sex hormone-binding globulin, thyroid stimulating hormone, fasting insulin, testosterone, androstenedione, and 17-hydroxyprogesterone levels, triglycerides, free androgen index (FAI), and homeostasis assessment model (HOMA-IR) were assessed. Cardiac autonomic modulation was evaluated by spectral and symbolic analyses during two consecutive tilt tests (two moments) and supine moments before, between and after (three moments) the tilt tests. Results Women with PCOS had higher fasting insulin, HOMA-IR indexes, testosterone and FAI. Additionally, we observed that the PCOS group had greater sympathetic autonomic cardiac modulation in supine 2, tilt 1, and supine 3 moments compared with controls. Conclusion Women with PCOS had higher autonomic sympathetic cardiac modulation even after a second tilt test. No adaptation to this provocative test was observed. Spectral analysis was more sensitive for identifying differences between groups than the symbolic analysis.


Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo analisar a modulação autonômica cardíaca por análise espectral e simbólica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) que foram submetidas a dois testes consecutivos de inclinação. Métodos Um total de 64 mulheres foram selecionadas e divididas em 2 grupos: controle (sem SOP) e SOP. Concentrações de hormônio folículo-estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, estradiol, homocisteína, globulina de ligação a hormônios sexuais, hormônio estimulante da tireóide, insulina em jejum, testosterona e androstenediona e níveis de 17-hidroxiprogesterona, triglicerídeos, índice de andrógeno livre (FAI) e homeostase modelo de avaliação (HOMA-IR) foram avaliados. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada por análises espectrais e simbólicas durante dois testes de inclinação consecutivos (dois momentos) e momentos supinos antes, entre e após (três momentos) os testes de inclinação. Resultados Mulheres com SOP apresentaram insulina em jejuM, índices HOMA-IR, testosterona e FAI mais altos. Além disso, observamos que o grupo PCOS apresentou maior modulação cardíaca autonômica simpática nos momentos supino 2, inclinado 1 e supino 3 em comparação aos controles. Conclusão Mulheres com SOP apresentaram modulação cardíaca simpática autonômica mais alta mesmo após um segundo teste de inclinação. Nenhuma adaptação a esse teste provocativo foi observada. A análise espectral foi mais sensível para identificar diferenças entre os grupos do que a análise simbólica.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Arrhythmias, Cardiac/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Arrhythmias, Cardiac/complications , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Polycystic Ovary Syndrome/blood , Polycystic Ovary Syndrome/diagnostic imaging , Luteinizing Hormone/blood , Case-Control Studies , Tilt-Table Test , Follicle Stimulating Hormone/blood
10.
Femina ; 47(9): 518-523, 20190930. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1046546

ABSTRACT

Desde 1935, quando Stein e Leventhal descreveram o quadro dos "ovários policísticos", muitos estudos foram desenvolvidos no sentido de aprimorar os conhecimentos sobre esse tema. Contínuas discussões relativas a fisiopatologia, associações clínicas, repercussões sobre a saúde reprodutiva e conduta terapêutica foram realizadas ao longo desse intervalo de tempo. Do ponto de vista clínico, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) tem se destacado como uma das desordens endócrinas mais comuns na idade reprodutiva, e sua prevalência varia de 6% a 10% em mulheres na menacme. A sua etiologia ainda permanece uma incógnita, tendo em vista que vários fatores devem estar envolvidos na sua gênese. A sua relação com os desvios do metabolismo lipídico e glicídico tem sido alvo de muitos estudos, pois hoje a SOP é vista como uma doença metabólica, com todas as suas implicações. O foco deixou de ser exclusivamente o sistema reprodutor, mas sim o organismo como um todo, o que tem gerado o interesse e a preocupação de outros profissionais da saúde sobre essas pacientes. Nesta matéria de capa, são abordados todos os aspectos dessa intrigante doença, como a etiologia, a fisiopatologia, a terapia e, especialmente, os desequilíbrios metabólicos que elevam os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes nessas pacientes, sobretudo nas obesas. Com tantos recursos científicos disponíveis nos dias de hoje, não é mais possível ao ginecologista, isoladamente, abordar com competência todos os passos dessa terapia complexa das pacientes com SOP. Há necessidade do apoio de outros profissionais da área da saúde, como psicólogo, nutricionista, educador físico, entre outros. Não há dúvidas de que os fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes e de que a abordagem das pacientes com SOP deve ser holística e multiprofissional.(AU)


Subject(s)
Polycystic Ovary Syndrome/etiology , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology , Polycystic Ovary Syndrome/diagnostic imaging , Risk Factors , Reproductive Health
11.
Femina ; 47(9): 529-534, 20190930.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425746

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito frequente no período reprodutivo. Quando associado ao distúrbio metabólico, as mulheres com SOP podem ter ainda risco acrescido para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências desse distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP, bem como do uso de sensibilizadores de insulina no seu tratamento. Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfica tanto para o sistema reprodutor quanto para o cardiovascular. A primeira linha de tratamento é a mudança de estilo de vida e a perda de peso. Na resposta inadequada, o tratamento medicamentoso está recomendado. Nas mulheres com obesidade mórbida que não tiveram bons resultados com o tratamento clínico, a cirurgia bariátrica é uma opção.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/metabolism , Metabolic Syndrome/diagnosis , Metabolic Syndrome/physiopathology , Metabolic Syndrome/drug therapy , Diabetes Mellitus, Type 2/drug therapy , Insulin/therapeutic use , Obesity, Morbid , Insulin Resistance , Weight Loss , Inositol 1,4,5-Trisphosphate/therapeutic use , Risk , Glucose Intolerance , Dyslipidemias , Heart Disease Risk Factors , Life Style , Metformin/therapeutic use
12.
Femina ; 47(9): 535-539, 20190930. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425747

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito frequente no período reprodutivo. Quando associado ao distúrbio metabólico, as mulheres com SOP podem ter ainda risco acrescido para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências desse distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP, bem como do uso de sensibilizadores de insulina no seu tratamento. Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfica tanto para o sistema reprodutor quanto para o cardiovascular. A primeira linha de tratamento é a mudança de estilo de vida e a perda de peso. Na resposta inadequada, o tratamento medicamentoso está recomendado. Nas mulheres com obesidade mórbida que não tiveram bons resultados com o tratamento clínico, a cirurgia bariátrica é uma opção.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome , Hyperandrogenism/diagnosis , Hyperandrogenism/physiopathology , Hyperandrogenism/drug therapy , Obesity, Morbid , Risk Factors , Women's Health , Contraceptive Agents, Hormonal/therapeutic use , Heart Disease Risk Factors , Hirsutism , Androgen Antagonists/therapeutic use , Insulin
14.
Femina ; 46(6): 417-422, 20181231. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050697

ABSTRACT

Mulheres que sofrem de síndrome dos ovários policísticos (SOP) estão suscetíveis a diversos tipos de distúrbios metabólicos, em particular, a resistência à insulina (RI), e o status da vitamina D pode contribuir para o desenvolvimento desse quadro. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática abordando a associação entre os níveis de vitamina D e RI nas mulheres com SOP. Após a localização de 105 artigos sobre o tema, publicados entre os anos de 2008 e 2018, 17 foram selecionados pelos critérios de inclusão, nos quais se analisou o número de pacientes de cada estudo, o método de verificação dos níveis de vitamina D (por comparação ou suplementação) e os valores do HOMA-IR. Concluiu-se que a associação entre vitamina D e RI na SOP ainda é controversa; contudo, a suplementação com vitamina D apresentou efeitos benéficos, diminuindo ou estabilizando distúrbios metabólicos.(AU)


Women suffering from polycystic ovary syndrome (PCOS) are susceptible to various types of metabolic disorders, in particular, insulin resistance (IR), and vitamin D status may contribute to the development of this condition. Thus, the aim of this study was to perform a systematic review addressing the association between vitamin D and RI levels in women with PCOS. After the publication of 105 articles on the subject, published between 2008 and 2018, 17 were selected by the inclusion criteria - in which the number of patients in each study was analyzed, the method of checking vitamin D levels comparison or supplementation) and HOMA-IR values. It was concluded that the association between vitamin D and IR in PCOS is still controversial; however, vitamin D supplementation showed beneficial effects, decreasing or stabilizing metabolic disorders.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Vitamin D Deficiency/physiopathology , Insulin Resistance , Databases, Bibliographic
15.
ACM arq. catarin. med ; 47(3): 38-49, jul.-set. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-915967

ABSTRACT

Introdução e objetivos: A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem endócrina, comum na fase reprodutiva e pode estar relacionada a fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O estudo objetiva conhecer quais destes fatores de risco estão associados às pacientes com síndrome dos ovários policísticos. Método: Trata-se de um estudo caso-controle envolvendo pacientes atendidas em um ambulatório-escola de janeiro/2010 a dezembro/2015. Todas as pacientes diagnosticadas com síndrome dos ovários policístico formaram o grupo de casos, enquanto uma seleção aleatória entre aquelas sem a síndrome foi realizada para compor o grupo controle, resultando na análise de 168 prontuários. Estudou-se a associação dos fatores cardiovasculares com a presença da síndrome dos ovários policísticos pelo odds ratio e seus respectivos intervalos de confiança, com nível de significância p < 0,05. Foi realizada regressão logística entre as variáveis com p < 0,20. Resultados: Foram identificados 83 casos e 85 controles. A idade média foi de 28,8 (± 7,1) anos, com maioria de cor de pele branca (91,7%). As pacientes com síndrome dos ovários policísticos tiveram 3,23 vezes a chance (IC 95% 1,61; 6,49) de apresentarem obesidade (p = 0,001) e 2,48 vezes a chance (IC 95% 1,25; 4,91) de possuírem HDL-colesterol ≤ 50 mg/dl (p = 0,010). As demais variáveis estudadas não se mostraram estatisticamente associadas às pacientes com síndrome dos ovários policísticos. Conclusões: As pacientes com síndrome dos ovários policísticos apresentaram maior chance de apresentar fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como obesidade e HDL-colesterol insuficiente.


Background and objective: Polycystic ovarian syndrome is an endocrine disorder common among women at reproductive age that appears to be related to risk factors for the development of cardiovascular disease. This study aims to know witch of these risk factors associated with polycystic ovary syndrome. Method: A case-control study involving patients attended at a school clinic, from January 2010 to December 2015. All patients with polycistic ovarian syndrome composed the cases, while a random selection among patients without the syndrome was performed to compose the controls, resulting in the analysis of 168 medical records. The association of independent variables with the presence of polycystic ovarian syndrome was studied through odds ratio calculations and their respective confidence intervals, with significance level p < 0.05. Logistic regression was performed to improve the results of the variables with p < 0,20. Results: Among the population, 83 cases and 85 controls were identified. The mean age was 28.8 (± 7.1) years, with the majority of patients with white skin color (91.7%). Patients with polycystic ovary syndrome were 3.23 times more likely (95% CI 1.61; 6.49) to present obesity (p = 0.001) and 2.48 times more chance (95% CI 1.25; 4.91) to present HDL-cholesterol ≤ 50 mg/dl (p = 0.010). The other studied variables did not present statistical difference between patients with or without polycystic ovary syndrome after binary regression. Conclusions: Patients with polycystic ovarian syndrome are more likely to present risk factors for the development of cardiovascular diseases such as obesity and unfavorable HDLcholesterol.

16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 188-195, Apr. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958975

ABSTRACT

Abstract Objective To analyze the association between the indirect methods of evaluating insulin resistance (IR) and blood pressure, anthropometric and biochemical parameters in a population of polycystic ovary syndrome (PCOS) patients. Methods Cross-sectional study performed at the Hospital Universitário de Brasília (HUB, in the Portuguese acronym) involving PCOS patients diagnosed from January 2011 to January 2013. Four indirect methods, namely, fasting blood insulin level, fasting glucose/insulin ratio (G/I), homeostatic model-assessment-insulin resistance (HOMA-IR), and the quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI), were used to obtain the IR diagnosis. The data were analyzed using the test of proportions, the Chisquare test, and Fisher exact test, when indicated. Results Out of the 83 patients assessed, aged 28.79 ± 5.85, IR was found in 51.81- 66.2% of them using the G/I ratio and the QUICKI, respectively. The test of proportions did not show a significant difference between the methods analyzed. The proportion of IR diagnoses was statistically higher in obese women than in women with normal body mass index (BMI). We observed a statistically significant association between all the methods for diagnosing IR and BMI, waist circumference (WC) and lipid accumulation product (LAP). With regards to arterial hypertension (AH), we observed a significant association according to three methods, with the exception of the ratio G/I. Conclusion Insulin resistance prevalence varied according to the diagnostic method employed,with no statistical difference between them. The proportion of IR diagnoses was statistically higher in obese women than in women with normal BMI.We observed a significant association between IR andWC, BMI, LAP, as well as dyslipidemia and AH in a high proportion of patients.


Resumo Objetivo Analisar a associação entre os métodos indiretos de avaliação de resistência à insulina (RI) e parâmetros pressóricos, antropométricos e bioquímicos em uma população de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Métodos Estudo transversal realizado no Hospital Universitário de Brasília (HUB), envolvendo pacientes que apresentaram o diagnóstico de SOP no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2013. O diagnóstico de RI foi obtido por meio de quatro métodos indiretos: insulinemia de jejum, relação glicemia de jejum/insulinemia de jejum (G/I), avaliação da resistência à insulina através do modelo homeostático (HOMA-IR) e índice quantitativo de sensibilidade à insulina (QUICKI). Os dados foram analisados utilizando o teste de proporções, o teste do Qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado. Resultados Foram avaliadas 83 pacientes com idade média de 28,79 ± 5,85 anos. A RI foi diagnosticada em 51,81-66,27% dos casos pela relação G/I e QUICKI, respectivamente, e o teste de proporções não evidenciou diferença significativa entre osmétodos analisados. A proporção de diagnósticos de RI foi estatisticamente maior em mulheres obesas em comparação à proporção de mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal. Foi observada uma associação estatisticamente significativa entre todos os métodos diagnósticos de RI e IMC, circunferência da cintura (CC) e produto de acumulação lipídica (LAP). Quanto à hipertensão arterial (HA), foi observada associação significativa de acordo com três métodos, com exceção da relação G/I. Conclusão A prevalência de RI variou conforme o método diagnóstico utilizado, mas não houve diferença estatística entre eles. A proporção de diagnósticos de IR foi maior nas mulheres obesas do que naquelas com peso normal. Foi observada associação significativa entre RI e CC, IMC e LAP, assim como com dislipidemia e HA em uma proporção elevada de pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/metabolism , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases/etiology , Blood Pressure , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
17.
Femina ; 45(2): 127-131, jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050713

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma complexa desordem endócrina caracterizada por distúrbios reprodutivos e metabólicos, sendo a causa mais comum de infertilidade ovariana. A prevalência é entre 5 e 10% em mulheres na idade reprodutiva. Sua etiologia permanece obscura e a variabilidade de expressão fenotípica continua a desafiar os cuidados clínicos e pesquisas sobre a heterogeneidade desta condição. Embora mudanças no estilo de vida bem como o uso de citrato de clomifeno (CC) serem o padrão para o tratamento da infertilidade nestas pacientes, o uso da metformina tem se destacado como tratamento para esse fim ante sua eficácia. Partindo deste princípio, esta revisão tem por objetivo avaliar a eficácia da metformina em melhorar as taxas de ovulação e de gravidez clínica, seja como tratamento isolado ou combinado ao CC.(AU)


The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a complex endocrine disease characterized by reproductive and metabolic disorders. It is the most common cause of ovarian infertility and has a prevalence of 5-10% in reproductive age women. Its etiology remains unclear, and the variability of phenotypic expression continues to yield clinical care and research on the heterogeneity of this challenging condition. Although life style changes as well as the use of clomiphene citrate (CC) is a standard treatment of infertility in these patients; metformin use has been highlighted in recent years as a treatment for this purpose due its effectiveness in treating PCOS. Based on this principle, this review aims to assess the metformin effectiveness in improving ovulation rates and clinical pregnancy, either alone or in combination as the CC treatment.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/drug therapy , Clomiphene/therapeutic use , Citric Acid , Infertility, Female/drug therapy , Metformin/therapeutic use , Ovulation , Databases, Bibliographic
18.
Reprod. clim ; 32(1): 57-62, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882662

ABSTRACT

A prevalência de pessoas com sobrepeso e obesas tem aumentado dramaticamente em países desenvolvidos nos últimos 20 anos. Existe uma forte associação entre obesidade e infertilidade, a perda de peso pode aumentar a fertilidade em mulheres obesas. A cirurgia bariátrica tem sido relacionada à melhoria da ciclicidade menstrual em mulheres anovulatórias. Além do mais, o risco aumentado de abortamento em mulheres obesas pode reduzir após a cirurgia bariátrica. Entretanto, pouco foi publicado sobre o impacto da perda de peso após a cirurgia nas taxas de gravidez espontânea e pós­ fertilização in vitro (FIV). O objetivo desta revisão é sintetizar a literatura recente sobre a cirurgia bariátrica e a fertilidade para ajudar o aconselhamento do paciente.(AU)


The prevalence of people who are overweight or obese has increased dramatically in high­income countries over the past 20 years. There is a strong association between obesity and infertility, and weight loss can increase fecundity in obese women. Reproductive age women comprise the majority of bariatric patients, and many may be interested in conceiving after surgery. Bariatric surgery has been shown to improve menstrual cyclicity in anovulatory women. Moreover, the increased risk of miscarriage in obese women may decline after bariatric surgery. However, little is published on the impact of surgical weight loss on spontaneous or in vitro fertilization (IVF)­treatment­related pregnancy rates. The purpose of this review is to synthesize the recent literature on bariatric surgery and fertility to help on patient counseling.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Bariatric Surgery , Infertility, Female , Obesity , Polycystic Ovary Syndrome
19.
Rev. bras. oftalmol ; 75(5): 380-384, sept.-out. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-798073

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine disease characterized by chronic anovulation and hyperandrogenism. Hormonal changes can affect tear function. This study evaluates tear function and impact of hyperandrogenism on it in PCOS patients. Methods: Fifty patients with PCOS and thirty control volunteers were examined for tear break-up time, Schirmer-I and tear osmolarity. Also, serum levels of total testosterone, FSH, LH and AMH were determined in venous blood samples in the early follicular phase. PCOS patients were divided into two groups by plasma total testosterone level: Group A with normal (≤0.513 ng/ml;n=27), Group B with higher hormone level (>0.513 ng/ml;n=23). Healthy control group indicated as Group C (n=30). Results: LH, total testosterone levels were higher in the PCOS group than in the control group (p=0.012; p=0.025). Mean values of tear break-up time and Schirmer-I were different between groups and especially Group A and C were near to each other differing from B (p>0.05). Tear osmolarity results were higher in Group B, compared to A and C (p=0.049; p=0.033). No significant difference detected in tear osmolarity value means of Group A and C (p=0.107). AMH levels were higher in Group B, compared to A and C (p=0.002; p=0.001). AMH levels in Group A were higher than that of C (p=0.002). Positive correlation between levels of total testosterone and AMH was detected in all PCOS patients (n=50;Pearson's r=0.579; p<0.001). Conclusion: Tear function can be affected in PCOS patients with hyperandrogenism. Tear osmolarity is the most sensitive and objective assessment method for ocular surface changes in PCOS.


RESUMO Objetivo: A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma doença endócrina caracterizada por anovulação crônica e hiperandrogenismo. As alterações hormonais podem afetar a função cardíaca. Este estudo avalia a função lacrimal e o impacto do hiperandrogenismo sobre ela em pacientes com SOP. Métodos: Cinquenta pacientes com SOP e trinta voluntárias de controle foram examinadas para tempo de ruptura lacrimal, Schirmer-I e osmolaridade lacrimal. Além disso, os níveis séricos de testosterona total, FSH, LH e HAM foram determinados em amostras de sangue venoso na fase folicular precoce.As pacientes com SOP foram divididas em dois grupos por nível de testosterona plasmática total: Grupo A com nível normal (≤0.513 ng/ml; n = 27), Grupo B com nível superior de hormônio (> 0,513 ng/ml; n = 23). Grupo de controle saudável indicado como Grupo C (n = 30). Resultados: Os níveis de LH e testosterona total foram maiores no grupo com SOP do que no grupo controle (p = 0,012; p = 0,025). Os valores médios de tempo de ruptura lacrimal e Schirmer-I foram diferentes entre os grupos, e especialmente os Grupos A e C estavam próximos um do outro, diferente do B (p > 0,05). Os resultados de osmolaridade lacrimal foram maiores no Grupo B, em comparação com A e C (p = 0,049; p = 0,033). Não houve diferença significativa detectada em valor médio de osmolaridade lacrimal nos Grupos A e C (p = 0,107). Os níveis de HAM foram maiores no Grupo B, em comparação com A e C (p = 0,002; p = 0,001). Os níveis de AMH no Grupo A foram superiores aos de C (p = 0,002). Uma correlação positiva entre os níveis de testosterona total e AMH foi detectada em todas as pacientes com SOP (n = 50; Pearson's r = 0,579; p < 0,001). Conclusão: a função lacrimal pode ser afetada em pacientes com SOP com hiperandrogenismo. A osmolaridade lacrimal é o método de avaliação mais sensível e objetivo para alterações da superfície ocular em SOP.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Osmolar Concentration , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Tears/physiology , Hyperandrogenism/complications , Meibomian Glands/physiology , Tears/metabolism , Testosterone/blood , Luteinizing Hormone/blood , Dry Eye Syndromes/diagnosis , Dry Eye Syndromes/etiology , Hyperandrogenism/etiology , Anti-Mullerian Hormone/blood , Slit Lamp Microscopy , Follicle Stimulating Hormone/blood
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(2): 71-76, Feb. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-775638

ABSTRACT

Objective Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine metabolic disorder in women between menarche and menopause. Clinical hyperandrogenism is the most important diagnostic criterion of the syndrome, which manifests as hirsutism in 70% of cases. Hirsute carriers of PCOS have high cardiovascular risk. Lipid accumulation product (LAP) is an index for the evaluation of lipid accumulation in adults and the prediction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate the association between LAP and hirsutism in women with PCOS. Methods This was a cross-sectional observational study of a secondary database, which included 263 patients who had visited the Hyperandrogenism Outpatient Clinic from November 2009 to July 2014. The exclusion criteria were patients without Ferriman-Gallwey index (FGI) and/or LAP data. We used the Rotterdam criteria for the diagnosis of PCOS. All patients underwent medical assessment followed by measurement and recording of anthropometric data and the laboratory tests for measurement of the following: thyroid-stimulating hormone, follicle-stimulating hormone, prolactin, total testosterone, sex hormone binding globulin, 17-α-hydroxyprogesterone (follicular phase), glycohemoglobin A1c, and basal insulin. In addition, the subjects underwent lipid profiling and oral glucose tolerance tests. Other laboratory measurements were determined according to clinical criteria. LAP and the homeostatic model assessment index (HOMA-IR) were calculated using the data obtained. We divided patients into two groups: the PCOS group with normal LAP (< 34.5) and the PCOS group with altered LAP (> 34.5) to compare the occurrence of hirsutism. For statistical analysis, we used SPSS Statistics for Windows(r) and Microsoft Excel programs, with descriptive (frequencies, percentages, means, and standard deviations) and comparative analyses (Student's t-test and Chi-square test). We considered relations significant when the p-value was≤0.05. Results LAP was high in most patients (n = 177; 67.3%) and the FGI indicated that 58.5% of the patients (n = 154) had hirsutism. The analysis by LAP quartiles showed a positive correlation (p = 0.04) among patients with a high FGI and an upper quartile LAP (> 79.5) when compared with those with LAP < 29.0 (lower quartile). Conclusion This study demonstrated an association between high LAP and hirsutism. The FGI could represent a simple and low-cost tool to infer an increased cardiovascular risk in women with PCOS.


Objetivo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino mais comumemmulheres entre amenarca e a menopausa. O hiperandrogenismo clínico é o critério diagnóstico mais importante da síndrome, que se manifesta como hirsutismo em70% dos casos. Portadores de SOP hirsutas têmelevado risco cardiovascular. O Lipid accumulation product (LAP) é um índice para a avaliação da acumulação de lípidos nos adultos e é um preditor de risco cardiovascular. O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre LAP e hirsutismo em portadoras da SOP. Métodos Estudo observacional transversal de banco de dados secundário, que incluiu 263 pacientes do Ambulatório de Hiperandrogenismo no período de novembro de 2009 a julho de 2014. Foram excluídas pacientes sem o índice de Ferriman-Gallwey e/ ou LAP. Foram utilizados como critérios diagnósticos da SOP os critérios de Rotterdam. Todas as pacientes foram submetidas à avaliação médica seguida da aferição e registro dos dados antropométricos e a realização dos seguintes exames laboratoriais: hormônio estimulante da tireoide (TSH), hormônio folículo estimulante (FSH), prolactina (PRL), Testosterona total, globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG), 17-α- hidroxiprogesterona, (fase folicular), perfil lipídico, teste oral de tolerância à glicose, glico-hemoglobina a1C, insulina basal. Outras dosagens laboratoriais foram determinadas à critério clínico. O LAP e o HOMA-IR (homeostatic model assessment) foram calculados com os dados obtidos. As pacientes foram divididas em dois grupos: grupo das portadoras de SOP com LAP normal (LAp < 34,5) e grupo das portadoras de SOP com LAP alterado (LAP >34,5) para as comparações do hirsutismo. Para a análise estatística, foram utilizados os programas SPSS Statistics for Windows(r) e Microsoft Excel(r), sendo feitas análises descritivas (frequências, percentuais, médias, desviospadrão) e comparativas (t-Student e qui-quadrado). Foram consideradas relações significativas quando p-valor foi menor ou igual a 0,05. Resultados O LAP foi elevado na maioria das pacientes (n = 177; 67,3%) e o índice de Ferriman-Gallwey (IF) demonstrou que 58,5% das pacientes (n = 154) eram hirsutas. A análise por quartis de LAP, demonstrou correlação positiva (p = 0,04) entre pacientes comIF elevado e LAP no quartil superior (>79,5) quando comparadas àquelas com LAP menor que 29,0 (quartil inferior). Conclusão O estudo demonstrou associação do LAP elevado e hirsutismo. O escore de Ferriman-Gallwey poderia representar uma ferramenta simples e de baixo custo para inferir risco cardiovascular aumentado em portadoras da síndrome.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Hirsutism , Hyperandrogenism , Lipid Accumulation Product , Polycystic Ovary Syndrome , Cardiovascular Diseases , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
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